Organizador da matança de Duisburgo, "Guerra entre duas familias da Ndrangueta", condenado a perpétua.
O Tribunal de Locri, no sul de Itália, condenou hoje a prisão perpétua o principal suspeito da matança de Duisburgo, cidade alemã onde seis pessoas foram mortas em 2007 por vingança no seio da máfia calabresa.
Sete outras pessoas também foram condenadas a prisão perpétua no âmbito deste julgamento, que incluía vários assassínios cometidos nesta guerra entre duas famílias da N'drangheta, de acordo com os "média" italianos.
Na madrugada de 15 de agosto de 2007, os corpos de seis italianos, com idades entre os 16 e os 39 anos e membros de um dos dois clãs mafiosos da localidade calabresa de San Luca foram descobertos cravejados de balas em dois veículos, à frente do restaurante italiano "Da Bruno" em Duisburgo.
Este massacre foi, para os investigadores, um novo episódio de um ciclo de represálias depois do assassínio no dia de Natal de 2006 de Maria Strangio, de 33 anos, prima de Giovanni Strangio e mulher de Giovanni Nirta, chefe de um dos dois clãs que lutam em San Luca, os Nirta-Strangio contra os Pelle-Vottari.
O principal acusado, Giovanni Strangio, é considerado pela justiça italiana como o organizador e um dos executantes da matança de Duisburgo, enquanto os outros sete condenados a prisão perpétua estão envolvidos nos outros assassínios.
O julgamento realizou-se em Itália porque as vítimas são italianas e o principal acusado, detido em Amsterdão, foi extraditado para Itália.
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