Máfia suspeita de pagar 200 mil euros para distúrbios em Génova
Dois criminosos sérvios terão pago mais de 200 mil euros aos adeptos que na terça-feira, em Génova, obrigaram à interrupção do jogo de qualificação para o Europeu de Futebol entre a Itália e a Sérvia, devido a actos de violência nas bancadas.
"Mais de 200 mil euros foram pagos aos mais de 60 hooligans para a organização, viagens, equipamentos e provocação de distúrbios que resultaram na não realização do jogo em Génova", refere o diário ‘Politika’, citando uma fonte próxima da investigação.
A mesma fonte refere que a investigação está centrada em dois chefes da máfia sérvia: um traficante de droga, também acusado de lavagem de dinheiro, e um outro, cuja organização criminosa é suspeita de inúmeros homicídios, assaltos e comportamento agressivo.
A polícia também está a investigar possíveis ligações entre as acções dos adeptos e algumas pessoas descontentes com a situação na Federação de Futebol da Sérvia, mas a fonte do ‘Politika’ acredita que este cenário é menos provável.
A partida, inicialmente atrasada em 30 minutos devido ao comportamento violento dos adeptos sérvios, foi interrompida pelo árbitro após seis minutos de jogo, com o resultado em 0-0.
Os confrontos entre polícia e adeptos sérvios originaram 16 feridos, dois deles com gravidade, e pelos menos 17 pessoas foram detidas.A polícia sérvia deteve depois 35 adeptos, quando estes regressaram de Itália. O Ministro do Interior sérvio, Ivica Dacic, prometeu uma investigação completa sobre estes acontecimentos.
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