Corpo de mulher dissolvido em ácido.

A‘Ndrangheta, máfia calabresa, assassinou Lea Garofalo, uma mulher que tinha colaborado com a Justiça e desaparecido em Novembro de 2009, em Milão  e dissolveu o corpo em ácido.

Segundo a polícia, foi Carlo Cosco, ex-companheiro de Lea e um dos chefes da máfia calabresa, já detido, que ordenou a sua execução, como castigo por ela os ter denunciado.

A vítima, de 35 anos, que teve uma filha com Cosco, colaborou com a Justiça italiana desde 2002 até 2006, tendo fornecido informações sobre as actividades da ‘Ndrangheta e sobre a guerra interna entre os vários clãs mafiosos. Lea Garofalo esteve sob protecção policial até 2006, ano em que decidiu prescindir dela. Contudo, em Novembro do ano passado foi atraída pelo ex-companheiro a ir até Milão sob o pretexto de ver a filha, e desde então nunca mais foi vista.

Segundo a polícia, foi sequestrada pelos cúmplices de Cosco, que a levaram para Monza, a interrogaram, assassinaram e dissolveram o seu corpo em ácido.

As autoridades policiais aumentaram o número de acusações contra Cosco e o seu cúmplice Massimo Sabatino, que já se encontravam detidos por outros crimes, e prenderam mais quatro pessoas, incluindo dois irmãos do ex-companheiro de Lea Garofalo.